Um dos voos fretados que trouxeram médicos e profissionais de Ministros Voluntários para o Haiti, organizado por Joava Good

Joava diz: “O Haiti fez as catástrofes anteriores parecerem pequenas por comparação.” Numa apresentação ao Conselho de Cidadãos de Sandy City na quinta–feira, 11 de março, ela vai compartilhar oito lições aprendidas no Haiti que podem fazer toda a diferença em qualquer catástrofe futura. Good, um membro do comité de Emergência e Aconselhamento de Draper City durante os últimos quatro anos, diz que o Haiti é “um verdadeiro abre–olhos” e “a pior catástrofe em que já trabalhei”.

Quando ouviu falar no terramoto no Haiti no dia 12 de janeiro, Good contactou o Coordenador de Resposta a Catástrofes dos Ministros Voluntários em Los Angeles e foi logo envolvida nos extraordinários desafios de fazer chegar pessoal médico vital, suprimentos e Ministros Voluntários ao Haiti. “Foi assustador”, disse Good. “Port–au–Prince estava dizimada, não havia electricidade, não havia sistema de comunicações, não havia luzes de aterragem, apenas uma pista aberta e essa em péssima forma, todos os aviões estavam estacionados em chão de terra, e os voos civis não estavam a aterrar.”

Good contava com os seus 23 anos como agente de viagens e dona de agência de viagens para conseguir realizar a tarefa. Ela encontrou uma empresa para levar os primeiros–socorros para o Haiti a um custo — uma empresa de aviação privada fornecia os aviões e a Igreja de Scientology pagava o combustível e despesas com o pessoal de resposta a catástrofes que fosse nesses voos.

Com centenas de milhares de haitianos feridos e inúmeras vidas dependendo de cuidados médicos imediatos, a maior prioridade para Good e para a equipa de Ministros Voluntários era encher os aviões com os profissionais médicos e equipas mais pequenas de apoio de Ministros Voluntários. Good emitiu um chamado de alerta para médicos, enfermeiros e técnicos de emergência médica e a resposta foi imediata. O Dr. Edouard Hazel da Associação dos Médicos do Haiti no Estrangeiro disse que tinha sessenta e cinco médicos prontos para sair imediatamente. O Corpo Voluntário de Ambulâncias Bedford–Stuyvesant respondeu com uma equipa de voluntários prontos para ir, e enfermeiras, especialistas em saneamento e um especialista em telecomunicações também se inscreveram. “70% dos passageiros do nosso primeiro voo fretado eram profissionais médicos”, disse Good. Os restantes lugares foram preenchidos por Ministros Voluntários treinados em técnicas de organização que permitiam que os médicos exercessem as suas competências em salvar vidas uma vez no Haiti.

O Fundador de Scientology, L. Ron Hubbard, que também criou o Programa de Ministro Voluntário deu–lhe o lema “Há Sempre Algo que se Pode Fazer”. “Nós vivemos esse lema, e é realmente verdade”, disse Good. “Quando um dos nossos aviões fretados estava a deixar o Haiti, nós resgatámos um grupo de médicos que tinham estado presos no aeroporto de Port–au–Prince durante 48 horas, trazendo–os de volta para os Estados Unidos no nosso voo de regresso. Um deles, um chefe de cirurgia, perguntou–me porque é que a Igreja de Scientology estava a fazer isto. Eu disse–lhe o nosso lema, e ele compreendeu. É isto que nós fazemos. Preenchemos os espaços em branco. Você pode operar alguém e salvar a sua vida, nós damos apoio no que for preciso no hospital e damos–lhe uma boleia para casa. Nós descobrimos o que é necessário e desejável e é isso que fazemos.”

Good é o representante de Utah para a Resposta a Catástrofes das Igrejas de Scientology e assessora especial da Diretora Nacional, Reverendo Sue Taylor. Good também é membro da VOAD (Organizações de Voluntários que Operam em Catástrofes), ela é da FEMA (Federal Emergency Management Agency — Agência Federal para o Tratamento de Emergências), Cruz Vermelha, e Equipas de Resposta a Catástrofes da Comunidade (Community Emergency Response Teams — CERT) treinada, e é ela mesma formadora de CERT. Ela é um Ministro Voluntário ativo há mais de 30 anos.